O WhatsClone foi um experimento que nasceu da minha curiosidade em aprender mais sobre Kivy, uma biblioteca Python muito poderosa para a criação de interfaces multiplataforma, principalmente para dispositivos móveis. A ideia era simples, mas ambiciosa: criar um app que visualmente imitasse o WhatsApp, apenas como uma forma de estudo e domínio da criação de interfaces realistas.
A Experiência com Kivy
Eu desenvolvi a primeira versão do projeto utilizando um celular Android e o aplicativo de desenvolvimento WebCode, o que por si só já foi um desafio interessante. A experiência de programar direto pelo celular me forçou a entender bem a estrutura do .kv e como posicionar corretamente os elementos visuais.
No início, consegui resultados bastante próximos do que eu queria. Consegui reproduzir a tela de login, a tela de chats e até mesmo o layout de mensagens com balões alinhados à esquerda e à direita. Mas com a troca de dispositivo, percebi que a responsividade era um problema: os elementos estavam fora de lugar e perdendo a estética.
Motivações
Eu queria, acima de tudo, testar meus limites. Sempre achei interessante como o WhatsApp é limpo, intuitivo e direto ao ponto — o desafio de replicar essa interface me motivou a estudar mais sobre UI/UX, espaçamento, responsividade, hierarquia visual e, claro, a lógica por trás dos aplicativos de mensagens.
O WhatsClone é um projeto de estudo que, embora não tenha sido finalizado, foi extremamente enriquecedor. Ele me fez encarar de frente a complexidade de construir interfaces com múltiplos componentes interativos e me mostrou a importância de pensar em escalabilidade e adaptação desde o início.
Reflexão Final
O projeto está atualmente em pausa, mas pretendo retomá-lo com uma abordagem mais madura. A ideia é revisar todo o código, refatorar com boas práticas e aplicar conceitos que aprendi posteriormente — como a separação entre lógica e apresentação, uso de componentes reutilizáveis, e principalmente, a responsividade.
Mesmo que nunca venha a ser uma cópia funcional do WhatsApp, o WhatsClone cumpriu seu papel como projeto formador. Hoje olho para ele com carinho, como uma representação de uma fase onde estava explorando e desbravando novas fronteiras com Python.